Resenha de Parágrafo #11: O gerente está maluco II

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De novo, mais uma edição daquela ideia desmiolada que tive de juntar três pessoas para falar da mesma HQ (isso aconteceu pela 1ª vez na Resenha de Parágrafo #6). Desta vez chamei dois amigos criadores de quadrinhos para dar suas impressões sobre a nova HQ da chutadora de bunda e cantora Canário Negro: Fabiomesmo, roteirista e letristas de Maye (<3) e José Amorim, o carinha que criou o Cover e eu meti a língua na primeira resenha de Parágrafo. Então vamos lá todos com as mãos para alto para fazer a genkidama para ler estas preciosidades:


Black Canary #1
Publicado por DC Comics
História por: Brenden Fletcher
Arte por: Annie Wu
Cores por: Lee Loughridge

Nota: 3 MIs numa escala de 7 notas musicais 
Ideal para: uma viagem curta (se você não for o motorista, claro)
Dinah tem uma nova vida... ou uma vida intermediária até que tenha dinheiro para recomeçar efetivamente. Ela "deixou" a vida de vigilante para ser cantora em uma banda chamada Canário Negro (ótima jogada levando em conta o seu dom, péssima idéia foi o nome da banda se ela parece estar querendo se distanciar do passado). Como cantora, Dinah continua uma excelente lutadora e parece não ser a única pessoa com dons especiais na banda! A revista tem uma premissa original/inusitada, soluções visuais inteligentes, estilo, um bom estabelecimento das bases para este novo arco/pegada, alguns mistérios e ainda assim não me empolguei... a culpa em parte é a situação da personagem desde o reboot do universo DC. De qualquer forma, faltou empolgação (talvez minha mesmo) e ainda que eu não entenda muito dos bastidores do mundo musical, a caracterização da banda me parece apenas superficial.


Nota: 5 canários na gaiola numa escala de 10
Ideal para: Para a nova geração de leitores descompromissados
Só de olhar para essa revista minhas narinas se retorciam. Canário negro para mim nunca cheirou e nem fedeu, é uma personagem que às vezes é bacana e outras não, porém mesmo com as narinas torcidas fui forçado a ler essa bela história que acabou dando um novo status para a personagem. O que defino por uma bela história é como ela começa e termina, se me fizer ficar curioso no começo para encarar o meio chato, e no fim me fazer voltar a ter aquele gostinho de quero mais, pode se dizer que é uma bela história, mas é apenas isso.





Nota: 5 cordas de uma guitarra numa escala de 6
Ideal para: Rockeiros, rockistas e pessoas que amam mulheres fortes.
Quem teve a ideia de colocar a Canário Negro numa banda de rock, por favor que se apresente pois que doidera maravilhosa é esta. Não dá para negar que parece um pouco forçado colocar Dinah Drake (sim, não é a Lance) como vocalista, porém a apresentação para isso acontecesse é bem clara: Cê está falida depois do que a Barbara Gordon fez, e uma gravadora vai te dar dinheiro para sair em turnê em troca de seus belíssimos dons vocais. Como não topar cara? Eu estava correndo. Para quem quebra parede com a voz cantar uns rocks não é nada demais. Aliás, a personagem continua sendo aquela que chuta bundas e amamos, mas com uma estética tão punk e visualmente bonita, que se alguém vier acusar que alterou o cânone vai ser ver comigo. A Canário está lá e só resta a mim torcer, como dizem no mundo dos shows: Que sua revista vá para as cabeças! 


E ficamos assim. Achou que muita merda foi falada aqui? Conhece Maye do Fabiomesmo? Não? O que cê está fazendo neste mundo que não viu? E o Cover do Zé? Tenho certeza que já ouviu falar? Também não? Pra ajudar vocês vou links ai em baixo. Façam favor de clicar. Até semana que vem.


Wendrick Ribeiro é estudante de publicidade, roteirista amador, trouxa barra otário, nerd old school, adorador de Deadpool e respira quando tem tempo.
Veja as Resenhas de Parágrafo anteriores clicando aqui: #ResenhaDeParágrafo!


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