Marvel Vs DC, Vendas em Fevereiro

Como está se tornando hábito aqui na Quadrinhosfera divulgamos mais uma vez os números das vendas das duas maiores editoras do mercado americano, Marvel e DC Comics. A DC, depois de 6 meses de sua reformulação (reboot), continua  com bons números de venda e pelo segundo mês consegue emplacar os 10 primeiros títulos da lista de mais vendidos.

O que muda de janeiro para fevereiro é a Marvel. A Marvel reassumiu o posto de maior vendagem total de exemplares; sobre isso  Bob Wayne, vice presidente sênior de vendas, e John Rood, vice presidente executivo de vendas, marketing e negócios da DC, defenderam a sua editora lembrando que a Marvel tem maior número de titulos e as hqs são mais caras do que as da DC.




DC Comics



Como, também está se tornando cotidiâno, John Rood e Bob Wayne falaram sobre o mercado, a concorrencia e as vendas.








"Estamos animados com a saga e com o fato dos lojistas se beneficiarem com ela. Temos orgulho de ter dado essa flexibilidade às comic shops e permitido que elas façam pedidos que dificilmente fariam antes de setembro. É sempre bom ver um grande evento na indústria, e estamos satisfeitos com as informações que recebemos sobre o desempenho de nossos títulos durante o lançamento da saga", disse John Rood sobre Vingadores vs X-Men em entrevista ao site Newsarama.






Ainda sobre a Marvel e sua saga:






"Não vamos perder nosso sono pelo o que parece ser um sucesso da concorrência. O mercado precisa de mais de uma editora fazendo coisas criativas para ser bem sucedido. Não há motivos para um projeto como esse não ter números fortes. Eu estaria mais preocupado se todas as revistas deles vendessem menos que o nosso Top 10 por mais um mês", completa Bob Wayne.


Falando agora nos números do Reboot da DC, eles também revelaram que as vendas de Justice League #1 já ultrapassa as 400 mil cópias. Somando as sete titragens e as vendas digitais.
Em entrevista ao site ICv2, os representantes da DC revelaram que a editora já vendeu mais de cinco milhões de revistas com as edições #1 lançadas em setembro. Nestes seis primeiros meses de reformulação, as vendas ultrapassaram 20 milhões revistas.

Você pode não gostar muito da ideia de reboot e de sagas consideradas manjadas, mas o resultado é com certeza gigantesco. Volto a dizer que se jogadas editoriais como essas sendo bem executadas só veem a acrescentar e aquecer o mercado de quadrinhos que raramente consegue aumentar seu número de leitores, e isso as duas grandes editoras americanas estão conseguindo, mas vamos esperar que consigam manter tais números satisfatórios, e isso só se consegue com boas HQs.



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