Resenha de Parágrafo #12: Hora de Falar dos Amiguinhos
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Tomara que não tenha ferido ninguém com minhas doces palavras e minhas considerações acerca destes quadrinhos maravilhosos que ainda dão de 7 a 1 em muita coisa famosa ai. Volto semana que vem se um raio não me atingir e eu ganhar superpoderes.
Esta semana falarei
dos meus amigos que produzem quadrinhos: dos caras que escrevem, desenham pra
caramba e são milionários negativamente por isso. Eles que fazem a gente feliz
e que não serão poupados aqui pois amigo que é amigo fala a verdade e dá tapa
na cara para voltar a realidade. Então se cuidem Jeférson, Luan, Luciano, Fabio
e Paulo(que eu não conheço mas considero pacas).
Greenfish e seus Mundos Paralelos #2
Publicado de forma
independente
Nota: 7 trovões de Zeus
numa escala de 10
História e Arte por:
Jeférson Aguiar
Ideal para: Quem leu o
primeiro
Como
eu vou falar isso: Falta algo. Não dá para ser mais direto. Greenfish #2
continua sendo lindo esteticamente, dando para emoldurar todos os quadros e
pregar no meu quarto, mas mesmo assim falta alguma coisa. Não que esteja chato,
só que desta vez eu não consegui gostar tanto do comedor de lentilha como na
primeira edição. Ainda amo ele e sempre vou amar, só que o excesso de
informação que mal faz o “leitor” respirar direito em poucas páginas complica
um cado a empatia com o personagem. E mesmo com esta montoeira de coisa que
acontece ainda está faltando peça. Uma peça central que fez boa parte do
primeiro volume ser o que eu curto pra caramba e que ficou faltando: o
desenvolvimento orgânico simplista. Ao tentar ser mais complexo Greenfish perde
um bocado e vira um amontoado de coisa que tem que acontecer por acontecer. Mesmo
assim com todos estes percalços, Greenfish continua TOP, não ainda o suficiente
para chegar no Olimpo. Everest no máximo.
Maye #1
Publicado de forma
independente
Nota: A Coco da Mansão
Foster para amigos Imaginários
História por:
Fabiomesmo
Artes por: Paulo DanielSantos
Ideal para: Todo mundo
Só
tendo que usar muita imaginação para procurar algo que não tenha gostado neste
quadrinho. Eu precisaria reler tudo várias vezes para achar algo errado e seria
preciso do Escriba, caçador de amigos imaginários protagonista apresentado
nesta edição, para fazer isso de tão bom que tudo é. Tá, vou parar de encher o
saco e falar de forma mais séria, só que é repetição de coisas obvias: Diálogos
bem desenvolvidos, arte fantástica, ritmo empolgante e letras (ninguém fala
delas né) que complementam a experiência do leitor que só o Fabiomesmo pode
fazer (bateria). Maye, além disso tudo, é metalinguagem da boa. Metalinguagem
clara e objetiva destas de esquecer que o Morrison existe. Se tu pensar que o
próprio quadrinho funciona como um amigo imaginário, imaginado pelos outros,
mas mesmo assim imaginário, este lance fica ainda melhor. Espero não me
precipitar, mas tem tudo para ser fodástica. E caso não vier a ser, é bom
#reimaginartudo.
Comandante Key #3
Publicado por Quadrinhosfera ( é, este site aqui )
Nota: 7 satélites da N.A.S.A numa
escala de 10
História por: Luciano Ribeiro
Artes por: Luan Zuchi
Ideal para: Pré-Adolescentes
Hora de falar do patrão. Como não ser despedido?
Vamos ver. Comandante Key #3 é a consequência natural inversamente proporcional
na relação dos dois artistas da HQ: Enquanto o roteiro amadureceu em relação ao
primeiro volume, o desenho deu uma caída de nível, o que necessariamente não
tenha ficado ruim, mas já foi melhor. Nesta edição ficou consolidado que as
histórias do macaquinho astronauta são perfeitas para o público infanto-juvenil
enquanto espírito de aventura oitentista da Sessão da Tarde. É algo que cairia
como uma luva numa biblioteca de qualquer escola e chamaria a atenção pela
incrível capa em pop-art. A trama simples com subtramas peculiares fazem
acreditar, que uma cadeira de rodinhas é mesmo um objeto necessário para a sobrevivência
tão como a toalha (Douglas Adams deu um sorriso no tumulo). Comandante Key é
belo exemplo de que uma boa história não precisa ser a mais criativa do mundo
ou a mais complexas, mas sim boa.
Tomara que não tenha ferido ninguém com minhas doces palavras e minhas considerações acerca destes quadrinhos maravilhosos que ainda dão de 7 a 1 em muita coisa famosa ai. Volto semana que vem se um raio não me atingir e eu ganhar superpoderes.
Wendrick Ribeiro é estudante de publicidade, roteirista amador, trouxa barra otário, nerd old school, adorador de Deadpool e respira quando tem tempo.
Veja as Resenhas de Parágrafo anteriores clicando aqui: #ResenhaDeParágrafo!
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