Resenha de Parágrafo #7: We Can Do It

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Esta semana resenhinhas de quadrinhos protagonizados por mulheres fortes, sejam em poderes ou em espirito, que mostram para nós marmanjos que o gênero vai muito além do estereótipo que o colocamos. Partiu.

DC Comics Bombshells #1 
Publicado por DC Comics 
Ainda não publicado no Brasil 
Nota:10 medalhas de guerra numa escala de 10 
Historia e Arte por: Marguerite Bennett 
Ideal para: Pessoas com mente aberta

O que dizer desta preciosidade? Arte bonita, cores incríveis e diálogos gostosos de ler com mulheres forte chutando bundas. As Bombshells da DC pegam a essência do movimento feminista e dilui em 11 páginas de forma leve e agradável abordando um contexto de guerra em deliciosos tons pasteis. Kate Kane (a.k.a Batwoman), que é apresentada na história está deslumbrante como uma jogadora de baseball que também é vigilante. Confesso que estou apaixonado por ela, da mesma forma que Maggie é, porém sem os conflitos de uma relação de duas mulheres que não caiem no estereótipo lésbico padrão, mas que está longe de ser previamente uma “heteralização” de um relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Existe consistência e química na relação entre as duas e olha isso é muito bom (mas não é comigo “choro”). A única reclamação é que só vimos a Kate nesta HQ. Cadê Mulher-Maravilha? Cadê Supergirl? Manda mais que tá pouco.



Ms. Marvel #17 Publicado por Marvel Comics 
Ainda não publicado no Brasil 
Nota:9 poeiras terrígenas numa escala de 10 
História por: G. Willow Wilson Arte por: Adrian Alphona 
Ideal para: Todos os leitores do mundo.

Enfim, Carol e Kamala se encontraram, e como eu quis está lá para ver. A revista continua com “time” orgânico da Khan sempre tentando gerir seus problemas, agora no fim do mundo. A Capitã Marvel vai lá dar uma forcinha para a garota que usa seu antigo nome e a mesma não sabe como lidar porque a sua grande inspiração de vida está na sua frente. O que rola depois é mágico. Kamala lança um “Tudo é uma droga, menos você” exalando uma das melhores demonstrações de admiração que vi. Tudo segue com suas sacadas bem resolvidas, a conversa das duas que não dá para parar de ler devido a fluidez é de um primor com um humor sutil e aquele momento da Danvers “olha aqui miga, você me usa como exemplo, mas você também é incrível’ que faz este fã desta menina mulçumana que vos escreve ficar derretido. Aliás, que Team-Up que tinha tudo para ser um clichê, mas que não foi graças ao roteiro esperto da G. Willow Wilson. Agora juntos comigo: QUE MISS MARVEL CONTINUE BOA, AMÉM!


Batgirl #41
Publicado por DC Comics
Ainda não publicado no Brasil
Nota:9 redesigns numa escala de 10
História por: Cameron Stewart & Brenden Fletcher
Arte por: Babs Tarr
Ideial para: Ler com seu progenitor

Barbara Gordon volta com sua revista pós-convergente numa história de pai e filha. Detalhe: O PAI DELA AGORA É O BATMAN E CAÇA VIGILANTES COMO A FILHA DELE. Barbara sabe disso, mas por motivos de causa maior ela não se atreve a contar para o pai que carrega o manto da Batgirl. O que ela faz?  a) Ela desiste de ser a Batgirl e vai morar na fazenda pra produzir legumes orgânicos. b) Gordon descobre que Barbs é a Batgirl e coloca ela de castigo para sempre c) Barbara procura uma nova garota para assumir seu manto, mas o uniforme não cabe em ninguém d) Barbara fica bebe, sai trebada da boate e mais loka que o Batman. TEMPO... Quem respondeu a alternativa “e” ela continua sendo a Batgirl pois isso é o certo a fazer mesmo tendo o pai no pé agora, acertou. E como recompensa leia bem Batgirl #41 para uma história cheia de valores afetivos bem desenvolvidos e como lidar com identidade duplas de forma simples e complexa. Para quem errou, tente outra vez.

E é isso tudo pessoal


P.S.: A Partir de semana que vem a coluna começa a ser publicada na quarta então esquece um pouco o futebol e dá uma prestigiada ou não já que cê pode ler a hora que quiser.

Wendrick Ribeiro é estudante de publicidade, roteirista amador, trouxa barra otário, nerd old school, adorador de Deadpool e respira quando tem tempo.



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